"Somos pobres, mas não somos canalhas", tal é a filosofia de Garris, um homem simples, generoso e um tanto poeta que vive à beira de um lago, nos pântanos, com o seu amigo Henri, apelido Riton, que cria três filhos do seu segundo casamento. Riton, muitas vezes melancólico, afoga suas mágoas em vinho tinto enquanto pensa e divaga sobre a ex-mulher, Bárbara, que foi embora sem avisar. Ao redor deles estão também Amédée, um aposentado, um sonhador apaixonado pela leitura e pela música, Hyacinthe conhecido como Pépé, um ex-morador dos pântanos que enriqueceu, e Tane, o condutor do trenzinho local. Um dia, Garris conhece uma jovem, Marie, e Riton ataca o campeão de boxe Joseph “Jo” Sardi, que não cultiva o perdão...